Terapia Avançada para Osteoartrite

Infiltração com Aspirado de Medula na Articulação do Joelho: Terapia Avançada para Osteoartrite A infiltração com aspirado de medula na articulação do joelho é uma abordagem terapêutica inovadora para o tratamento da osteoartrite, uma condição que causa degeneração da cartilagem e dor nas articulações. Esta técnica utiliza as células-tronco presentes na medula óssea do próprio paciente para promover a regeneração e reparação da cartilagem danificada. O que é a Infiltração com Aspirado de Medula na Articulação do Joelho? Durante o procedimento de infiltração, uma pequena quantidade de medula óssea é aspirada do osso ilíaco do paciente. Em seguida, as células-tronco presentes no aspirado de medula são concentradas e injetadas na articulação do joelho afetada pela osteoartrite. Essas células-tronco têm a capacidade única de se diferenciar em vários tipos de células, incluindo células da cartilagem, promovendo assim a regeneração do tecido articular. Como Funciona? As células-tronco presentes no aspirado de medula têm propriedades regenerativas e anti-inflamatórias que ajudam a reduzir a dor e a inflamação na articulação do joelho. Elas também estimulam a produção de novas células da cartilagem, ajudando a restaurar a função articular e melhorar a mobilidade. Quando está Indicado? A infiltração com aspirado de medula na articulação do joelho está indicada para pacientes com osteoartrite/condropatias que não obtiveram alívio suficiente da dor com tratamentos conservadores, como analgésicos, fisioterapia. É especialmente útil para pacientes que desejam evitar ou adiar a cirurgia de substituição da articulação do joelho. Quanto Tempo Dura? Os efeitos da infiltração com aspirado de medula podem variar de pessoa para pessoa, mas muitos pacientes experimentam alívio significativo da dor e melhora da função articular dentro de algumas semanas após o procedimento. Os benefícios podem durar vários meses a anos, dependendo da gravidade da patologia articular e do estado de saúde geral do paciente.

Viscossuplementação com Ácido Hialurônico: Uma Opção para Alívio da Dor Articular

A viscossuplementação com ácido hialurônico é um procedimento minimamente invasivo utilizado no tratamento das condropatia e da osteoartrite, uma condição degenerativa das articulações que causa dor e limitação de movimento. O ácido hialurônico é uma substância naturalmente encontrada no líquido sinovial das articulações, onde atua como lubrificante e amortecedor. O que é a Viscossuplementação com Ácido Hialurônico? Durante o procedimento de viscossuplementação, uma solução de ácido hialurônico é injetada diretamente na articulação afetada pela osteoartrite. Essa injeção visa melhorar a lubrificação e a viscosidade do líquido sinovial, reduzindo assim o atrito entre as superfícies articulares e proporcionando alívio da dor. Como Funciona? O ácido hialurônico atua como um lubrificante e um amortecedor nas articulações, ajudando a restaurar a função normal da articulação. Ele também pode ter propriedades anti-inflamatórias e regenerativas, auxiliando na redução da inflamação e na proteção da cartilagem articular. Quando está Indicada? Para pacientes com condropatias e osteoartrite leve a moderada que não obtiveram alívio suficiente da dor com medidas conservadoras, como analgésicos, fisioterapia e exercícios. É especialmente útil para aqueles que desejam evitar ou adiar a cirurgia de substituição da articulação do joelho ou quadril. Quanto Tempo Dura? Os efeitos da viscossuplementação com ácido hialurônico podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente duram de 6 meses a um ano. Alguns pacientes podem experimentar alívio da dor imediatamente após o procedimento, enquanto outros podem levar algumas semanas para sentir os benefícios completos.

Lesões Musculares posteriores da coxa

Lesões dos músculos posteriores da coxa, ocorrem com freqüência em atletas. São especialmente comuns em atletas que participam de esportes que exigem corrida, futebol e basquete. A principal causa da lesão muscular posterior da coxa é a sobrecarga muscular. Durante o chute a uma bola ou durante um “Sprint” na corrida, o grupo muscular anterior da coxa se contrai vigorosamente objetivando força, esticando o joelho e o grupo posterior da coxa, oferece resistência, objetivando modular o movimento. Neste momento, por não resistir a força anterior, os musculos da regiao posterior se rompem. Entre as causas estão: Falta de alongamento muscular; Desequilíbrio muscular; Mau condicionamento; Fadiga muscular. Ao desconfiar de uma lesão muscular, é importante realizar repouso, gelo, compressão e elevação do membro. Além disso, é importante consultar um ortopedista para avaliar o grau da lesão e iniciar o tratamento focado na lesão.

Lesão do ligamento cruzado anterior

O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma estrutura fundamental no joelho, desempenhando um papel crucial na estabilização e controle dos movimentos dessa articulação. Vamos explorar mais sobre o LCA: Anatomia e Função do LCA: O joelho é uma articulação complexa formada por estruturas ósseas (fêmur, tíbia e patela) e tecidos moles (músculos, tendões, meniscos e ligamentos). O LCA está localizado dentro da articulação do joelho e conecta o fêmur à tíbia. Ele é composto por duas bandas: a banda ântero-medial e a banda póstero-lateral  Mecanismo de lesão: O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma estrutura fundamental no joelho, e sua lesão ocorre principalmente durante movimentos específicos.  Rotação Interna e Força em Valgo: O mecanismo mais comum de lesão do LCA ocorre quando o joelho está fixo ao solo, parcialmente dobrado, e a pessoa realiza uma rotação interna do fêmur. Essa rotação faz com que a tíbia gire externamente, enquanto uma força em valgo (joelho indo para dentro) é aplicada. Essa posição estica o ligamento, e quando essa força é suficientemente intensa, o LCA pode romper12. Hiperextensão: Outro mecanismo possível de ruptura do LCA é a hiperextensão. Isso pode ocorrer quando realizamos movimentos como chutar ou forçar a perna para trás com o pé preso ao solo. Saltos e quedas também podem aumentar o risco de lesão, especialmente se envolverem movimentos perigosos que forcem a articulação sem o LCA1. Forças e Esportes: Esportes que exigem movimentos rotacionais e pivotagem, como futebol, basquete, esqui e ginástica, são comuns para a ocorrência dessa lesão A lesão pode ser completa (ambas as bandas rompidas) ou parcial (uma banda rompida e outra íntegra)1. Sinais e Sintomas: Estalo ou som de “pop” no momento da lesão. Inchaço significativo nas articulações dentro de algumas horas. Dor, instabilidade e dificuldade em suportar o peso do corpo.   Diagnóstico: O diagnóstico da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é realizado por meio de uma combinação de história clínica, exame físico e exames de imagem. Vamos explorar esses métodos: História Clínica: Durante a primeira consulta, o médico conversará com o paciente sobre os sintomas e o histórico médico. O paciente deve relatar o mecanismo de trauma que levou à lesão e quaisquer outras queixas relacionadas ao joelho. Exame Físico: O médico realizará um exame físico detalhado do joelho lesionado. Ele examinará todas as estruturas do joelho, comparando-as com as do joelho contralateral (sadio). Testes específicos, como o teste de Lachman e o teste do Pivot-Shift, podem ser realizados para avaliar a estabilidade do LCA12. Exames de Imagem: A ressonância magnética (RM) é o exame mais utilizado para avaliar as lesões do LCA. A RM fornece imagens detalhadas dos tecidos moles, incluindo os ligamentos, cartilagem e meniscos. Além da RM, radiografias também podem ser realizadas para descartar outras lesões associadas. Tratamento: O tratamento pode ser conservador (fisioterapia, fortalecimento muscular) no caso de lesões parciais sem instabilidade do joelho ou cirúrgico (reconstrução do LCA) quando há lesões parciais com instabilidade ou lesões totais do lca. O tratamento cirúrgico consiste em realizar a Reconstrução do LCA de forma anatômica ( reproduzindo o ligamento rompido na mesma posição), através da artroscopia do joelho, e com o uso de enxerto local. Para reconstruir o Ligamento Cruzado Anterior (LCA), existem vários enxertos que podem ser utilizados. Vou apresentar os principais sítios doadores de enxerto e suas características: Flexores do Joelho / Isquiotibiais (Tendões dos Músculos Grácil e Semitendíneo): Os músculos grácil e semitendíneo se originam na região da pelve e correm pela parte posterior da coxa até um pouco abaixo do joelho. Esses tendões são retirados por meio de uma pequena incisão na face medial da tíbia. Tendão Patelar: O tendão patelar, historicamente, foi o enxerto mais utilizado na reconstrução do LCA. Ele corre pela parte anterior do joelho, ligando o polo inferior da patela à tuberosidade anterior da tíbia (TAT). A retirada desse enxerto é feita por meio de uma via anterior no joelho. Tendão Quadricipital: O tendão quadricipital é outra opção. Ele está localizado na parte anterior da coxa e é usado menos frequentemente do que os dois anteriores. A retirada desse enxerto envolve uma incisão na parte frontal do joelho. Pode ser uma escolha para pacientes específicos, mas não é tão comum quanto os outros enxertos2. Enxerto de Banco de Tecido (Aloenxerto): Enxertos de banco de tecido são obtidos de doadores falecidos. São usados quando os enxertos autólogos (do próprio paciente) não estão disponíveis ou não são adequados. Esses enxertos são processados e armazenados em bancos de tecidos. Embora menos comuns, podem ser uma alternativa viável para alguns pacientes   Cirurgia para Reconstrução do LCA: Preparação: com o paciente sob anestesia o membro inferior a ser operado é posicionado. Retirada do enxerto: um pequeno acesso é realizado na região a ser coletado os tendões que serviram de enxerto Preparação do enxerto: após retirado do paciente, o enxerto é cuidadosamente preparado para ser enxertado no paciente. Limpeza articular: com pequenos cortes no joelho, é realizada a artroscopia, onde é possível visualizar e tratar as lesões ligamentares ( preparação do leito para receber o enxerto), meniscais e de cartilagem. Túneis ósseos: são realizado tuneis ósseos na tíbia e Fêmur. Passagem do enxerto e fixação: o enxerto é posicionado dentro dos tuneis, reproduzindo o LCA do paciente, no mesmo lugar do lca rompido ( técnica anatômica), e então o enxerto é fixado com parafusos ou pequenos botões metálicos.12. Recuperação Pós-Operatória: O procedimento é rápido ( menos de 1 hora) e o paciente pode receber alta horas após o procedimento, podendo pisar com o membro operado com o auxilio de muletas. A fisioterapia é essencial para a recuperação e deve ser iniciada o quanto antes, para minimizar a dor, acelerar o ganho do movimento do joelho e ativar a musculatura do membro inferior.  A recuperação total da reconstrução do LCA é de aproximadamente 9 meses. 

Prótese do Joelho

O que é a artrose do joelho? Artrose é uma condição degenerativa das articulações, onde a cartilagem que reveste as extremidades dos ossos se desgasta gradualmente, causando dor, inflamação e perda de mobilidade. Causas: A causa mais comum de dores crônicas e disfunção do joelho é a artrite. Embora haja muitos tipos de artrite, a maior parte das dores no joelho é causada por apenas três tipos delas: osteoartrose, artrite reumatoide e artrose pós-traumática. Osteoartrose -> Este é um tipo de artrite causado pelo desgaste relacionado à idade. Normalmente ocorre em pessoas com 50 anos de idade ou mais, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens. A cartilagem que amortece os ossos do joelho amolece e desgasta-se. Passa então a haver atrito entre os ossos, o que causa as dores e a rigidez no joelho. Artrite reumatoide -> É uma doença que causa inflamação e espessamento da membrana sinovial que reveste a articulação. Essa inflamação crônica pode lesionar a cartilagem, levando a perda de cartilagem, dores e rigidez. A artrite reumatoide é a forma mais comum de um grupo de doenças chamado de “artrites inflamatórias”. Artrose pós-traumática -> Pode ser a consequência de uma lesão grave do joelho. Fraturas dos ossos do joelho, ou rupturas dos ligamentos do joelho podem lesionar a cartilagem articular com o tempo, causando dores no joelho e limitando suas funções. Sinais e Sintomas da Artrose no Joelho: Dor ao mover o joelho. inflamação crônica no joelho e inchaço que não melhoram com repouso ou medicamentos; Crepitação ou sensação de rangido ao dobrar o joelho. Diminuição da amplitude de movimento. Deformidade ( “joelho torto”) Diagnóstico: O diagnóstico da artrose é realizado através do exame físico e de exames de imagem como o Raio-x e a Ressonância magnética.  Indicações para Prótese do Joelho: Indicada quando há: Falha do tratamento conservador: quando medicamentos, fisioterapia e outras intervenções não proporcionam alívio adequado da dor e melhora da função. Severa dor e disfunção: quando a dor no joelho interfere significativamente nas atividades diárias e na qualidade de vida do paciente.   Qual a idade para se realizar a Prótese do Joelho? Não existe um consenso, porém a maioria dos pacientes submetidos à artroplastia total de joelho tem entre 50 e 80 anos de idade, mas os cirurgiões ortopédicos avaliam cada paciente individualmente.  Tipos de cirurgias:  Artroplastia Total do Joelho (ATJ): substituição de toda a articulação do joelho. Próteses Unicompartimentais (PUJ): substituem apenas uma parte da articulação, geralmente o compartimento medial ou lateral do joelho. Materiais: as próteses podem ser feitas de metais (como titânio ou cromo-cobalto), e polietileno de ultra-alto peso molecular entre os componentes metálicos. Como é a cirurgia?  Há quatro etapas básicas no procedimento de artroplastia do joelho. Preparação do osso. As superfícies de cartilagem lesionadas nas extremidades do fêmur e da tíbia são retiradas junto com uma pequena porção do osso por baixo delas. Posicionamento dos implantes metálicos. A cartilagem e o osso retirados são substituídos por componentes metálicos que recriam a superfície da articulação. Essas partes metálicas podem ser fixadas no osso por cimentação ou pressão. Cobertura da patela. A superfície interna da patela (rótula) é cortada e coberta com um disco plástico. Alguns cirurgiões não fazem a cobertura da patela, dependendo do caso. Inserção de um espaçador. Um espaçador de plástico cirúrgico é inserido entre os componentes metálicos para criar uma superfície de contato com o menor atrito possível. Quanto tempo preciso ficar no hospital? O procedimento dura aproximadamente 1 a 2 horas e a alta ocorre quando a dor está bem controlada, com capacidade de andar com auxílio de muletas ou andador e de cuidados básicos. O tempo de internação é em torno de 3 dias na maioria das vezes. Como é a recuperação pós-operatória da cirurgia? Já no primeiro dia após a cirurgia, o paciente pode se levantar e andar com o uso do andador ou muletas, para equilíbrio. Estes auxílios são mantidos até que o equilíbrio e a força muscular estejam restabelecidos para andar com segurança. Dessa forma, em geral, muletas ou andadores podem ser retirados entre 10 a 30 dias.   Fisioterapia: é essencial para fortalecer os músculos ao redor do joelho e restaurar a mobilidade. Retorno gradual às atividades normais: o paciente geralmente pode retomar as atividades normais dentro de algumas semanas a meses, dependendo da cirurgia e da reabilitação. Quanto tempo dura a prótese?  A maioria dos pacientes submetidos à artroplastia total de joelho tem entre 50 e 80 anos de idade, mas os cirurgiões ortopédicos avaliam cada paciente individualmente.

Lesões Meniscais

As rupturas do menisco estão entre as lesões mais comuns no joelho. Atletas, particularmente os que praticam esportes de contato, têm mais chances de romper o menisco. Entretanto, qualquer pessoa de qualquer idade pode romper um menisco. Anatomia A articulação do joelho é formada pelo encontro de três ossos: o osso da coxa (fêmur), o osso da perna (tíbia) e a rótula (patela). Duas cartilagens em formato de C agem como “amortecedores” entre o osso da coxa e o da perna. São chamadas de meniscos. São resistentes e flexíveis para auxiliar o amortecimento e a estabilidade da articulação. Descrição Os meniscos são rompidos de diferentes modos. As rupturas são identificadas por seu aspecto e pelo local do menisco em que ocorrem. Rupturas comuns incluem “alça de balde”, longitudinal, horizontal, oblíqua e radial. As rupturas do menisco causadas por esportes costumam ocorrer em conjunto com outras lesões do joelho, como rupturas do ligamento cruzado anterior. Causa As rupturas agudas de menisco normalmente ocorrem durante a prática de esportes. Os atletas podem torcer o joelho ao agachar, causando a ruptura. Às vezes há contato direto, como em choques contra o adversário. Pessoas mais idosas têm maior probabilidade de desenvolver rupturas de menisco degenerativas. A cartilagem se enfraquece e fica mais fina com o tempo. O tecido envelhecido e desgastado é mais propenso a rupturas. Se os meniscos já estiverem enfraquecidos pela idade, basta uma entorse desajeitada ao se levantar de uma cadeira para causar uma ruptura. Sintomas Pode ser possível ouvir um estalido quando o menisco é rompido. A maioria das pessoas ainda consegue andar mesmo com o joelho lesionado. Muitos atletas não suspendem a prática do esporte mesmo com a ruptura. Em 2 ou 3 dias, o joelho ficará gradualmente mais rígido e inchado. Os sintomas mais comuns de ruptura do menisco são: Dor na interlinha articular; rigidez e inchaço; bloqueio ou travamento do joelho; sensação de que o joelho está “falseando”; incapacidade de movimentar o joelho em toda a amplitude de movimento. Se a ruptura não for tratada, pedaços do menisco podem soltar-se e flutuar pela articulação, o que pode fazer com que o joelho falseie, estale ou trave. Exames de imagem Como há outros problemas no joelho com sintomas semelhantes, o médico pode pedir exames de imagem para auxiliar na confirmação do diagnóstico. Radiografias. Embora as radiografias não mostrem as rupturas do menisco, elas podem mostrar outras causas de dor no joelho, como osteoartrite. Ressonância nuclear magnética (RNM). Este exame pode criar imagens melhores dos tecidos moles da articulação do joelho, como o menisco. Tratamento O tratamento que o cirurgião ortopédico indicará para a ruptura dependerá do tipo, do tamanho e da localização da ruptura. O terço externo do menisco é bastante vascularizado. A ruptura dessa região “vermelha” pode cicatrizar sozinha, ou pode ser reparada por cirurgia. Rupturas longitudinais são exemplos desse tipo de ruptura. Em contrapartida, os dois terços internos do menisco não são vascularizados. Sem os nutrientes do sangue, as rupturas nessa região “branca” não são capazes de cicatrizar. Essas rupturas complexas frequentemente ocorrem em cartilagens finas e desgastadas. Como os pedaços não podem unir-se, as rupturas nessa região são frequentemente removidas por cirurgia. Além do tipo de ruptura, a idade, o nível de atividades e as lesões relacionadas afetarão seu plano de tratamento. Tratamento não cirúrgico Se a ruptura for pequena e estiver localizada na borda externa do menisco, a cirurgia pode não ser necessária para repará-la. Se os sintomas não persistirem, e se o joelho estiver estável, o tratamento não cirúrgico pode ser suficiente para você. RICE. O protocolo RICE é efetivo para a maioria das lesões esportivas. RICE significa Rest (Repouso), Ice (Gelo), Compression (Compressão) e Elevation (Elevação). Repouso. Dê um tempo na atividade que causou a lesão. O médico pode recomendar o uso de muletas, para evitar que apoie o peso do corpo no membro acometido. Gelo. Use bolsas de gelo por 20 minutos, várias vezes no mesmo dia. Não coloque o gelo diretamente sobre a pele. Compressão. Para prevenir aumento do inchaço e perda de sangue, use uma bandagem elástica de compressão. Elevação. Para reduzir o inchaço, recline o corpo e coloque a perna em nível mais elevado que o coração.   Tratamento cirúrgico Se os sintomas persistirem depois do tratamento não cirúrgico, o médico pode indicar uma artroscopia. Procedimento. A artroscopia do joelho é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados. Ela consiste na inserção de uma minicâmera por um pequeno corte (portal). Assim, é possível ter uma visão clara do interior do joelho. O cirurgião ortopédico insere por outros portais pequenos instrumentos cirúrgicos para cortar ou reparar a ruptura. Meniscectomia parcial. Neste procedimento, o tecido do menisco lesionado é retirado. Reparo do menisco. Algumas rupturas de menisco podem ser reparadas por sutura (unidas com pontos). A possibilidade de sucesso no tratamento de reparo da ruptura depende do tipo de ruptura e também da condição geral do menisco lesionado. Como o menisco precisa cicatrizar, o tempo de recuperação para o reparo é muito maior que no caso da meniscectomia. Recuperação Os rompimentos do menisco são lesões extremamente comuns no joelho. Com o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação adequados, os pacientes normalmente recuperam seus desempenhos anteriores à lesão.  

× Agendar Consulta